Todo que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que cende o mundo: a nossa fé. Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. 1Jo 5:4,5.
Todos que lemos este texto abaixo passamos por momentos conturbados, felizes, conflituosos e espirituais dentro de nossas igrejas. Na maioria das vezes choramos sozinhos as agruras que o desempenhar de nossos dons e talentos geraram em nossas vidas; e também celebramos com poucos as vitórias conquistadas pela fé dentro de nossas comunidades.
E acredito que quem passou por uma experiência difícil quando se depara e se escolhe o evangelho, está pronto para dispor sua lição com alguém mais necessitado, de modo a cumprir o papel do evangelho e do conceito bíblico de confissão, ou seja, com o intuito estender a mão para que o outro a pegue e seja capaz de vencer o problema.
Ademais, saímos por não encontrar resposta no tempo devido para carências ou dificuldades pelas quais passamos e que hoje se tornaram apenas uma etapa do aprendizado constante que é a vida. E a procuramos, a resposta, em gente que se dizia “pastor do rebanho de Cristo” (inclusive de nós enquanto ovelhas).
Todavia, o distanciamento de uma comunidade de santos (igreja), não se dá sem que percebamos a falta que a convivência religiosa e espiritual nos traz, sem falar nas derrotas, perdas e decepções que a vida distante da igreja pode acarretar.
Não temos a pretensão de sermos melhores, diferentes talvez. Acreditamos e vemos como irmãos os cristãos que todos os dias vivem o evangelho que um dia também nos alcançou; porém, como igreja, esperamos uma proposta de liberdade, graça e amor, que, particularmente, ainda não podemos presenciar e viver (tenho absoluta certeza que muitos vivem dessa forma e milhares de igrejas espalhadas pelo mundo).
Deste modo, lançamos à apreciação um capítulo de uma nova história que pode ser nossa, na medida em que nos lancemos ao arado. Cada um com sua particularidade e peculiaridade, seus dons e talentos, suas carências e suas vontades. Uma história que quero que seja minha e sua. Uma história de irmandade, fraternidade, cooperação e amor.
Hoje vai um pequeno passo dessa proposta, ainda essa semana teremos mais uma parte. Fiquem à vontade para proporem sugestões, e enviar este material a quem quiserem, desde que seja alguém que possa também interceder por nossos sonhos.
Não poderia haver outra maneira de começarmos uma igreja se não pela Palavra de Deus e pela oração, de modo que transcrevo abaixo minha confissão e minha vontade:
“Deus, aceita minha oração, aceita minha confissão, sonda meu arrependimento, de modo que não haja sobra ou resquício de pecado dentro de mim. Perdoa minha insistência em errar o alvo, em continuar pecando. Usa teu Santo Espírito para me, para nos perdoar. Que sejamos libertos pelo poder do Espírito Santo, e pela presença do Cristo dentro de nossos corações. Que a minha vida em nada tenha valor se eu não pregar teu evangelho. Que em tudo apenas teu nome seja glorificado. Usa-nos para cumprir teu querer. Efetua em nós tua santa, plena, boa e perfeita vontade. Que nunca usurpemos algo mais que apenas teu querer. Ponha em nós a tua marca, o selo da promessa de vitória. Confiamos em Ti, pois teu é o reino, o poder e a glória para todo sempre. Amém”
A base para nossa prática eclesiástica encontra-se em Atos 2:42-47 (NVI):
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”.
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